sexta-feira, 28 de junho de 2013


A morte de um filho deixa uma dor eterna

Vazio absoluto. Um nada sem chão, teto ou paredes. Mais que um poço fundo, o fundo sem o poço. A falta de ar. O desespero. A desesperança. Irracional, ilógico, inaceitável.
As palavras e imagens mais fortes não são capazes de definir, o luto de uma mãe que perde um filho. 
A perda de um filho deixa cicatriz indelével, uma dor eterna. É a pior situação humana, não há perda maior.
Não tem nada de simbólico para que eu possa elaborar essa perda. Eu parti junto mesmo! 
Mas é “antinatural”, a partida imprevisível de um filho é a que nos desestabiliza.
O “To sem chão” é hoje uma frase que especifica muito bem o que sinto nesse um ano de três meses, de vazio absoluto.
Angústia, revolta, dor, desespero, impotência, tristeza.
Não existem palavras para definir a perda inesperada de um filho na adolescência. 
Diante de tanto sofrimento, esquecer jamais.
Reinvestir amor e esperança na vida é um caminho a ser alcançado, por mais impossível que possa parecer. 

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